Por Erick Rocha
Te agradeço pela fala desmedida
pela desistência pela briga
pelo prato de comida
Por me fazer sentir mais poeta
e mais ateu
Adradeço as vinte e quatro horas
de vida...
A chegada da partida
e o amor que se perdeu...
Agradeço a fidelidade
a chagada da idade
e o fato de ser seu!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Floraberta
Por Erick Rocha
Por cada lugar que passo
deixo uma poesia em segredo
em forma de flor aberta...
14 de dezembro, rumo ao sertão da Bahia.
Por cada lugar que passo
deixo uma poesia em segredo
em forma de flor aberta...
14 de dezembro, rumo ao sertão da Bahia.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Primavera
Por Erick Rocha
Na primavera
escrever poesia
é te por num papel
de uma forma só minha...
é esperar o verão
de coração apertado
é não ter que saber
se estará ao meu lado!
é por os pés na areia
esperar o por do sol
observar a lua cheia
enrolada no lencól
é dormir abraçado
sentir o calor
reduzir o espaço
entre o amor e a dor
(Poema inacabado!)
Na primavera
escrever poesia
é te por num papel
de uma forma só minha...
é esperar o verão
de coração apertado
é não ter que saber
se estará ao meu lado!
é por os pés na areia
esperar o por do sol
observar a lua cheia
enrolada no lencól
é dormir abraçado
sentir o calor
reduzir o espaço
entre o amor e a dor
(Poema inacabado!)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Mais bobo
Por Erick Rocha
Hoje o dia acordou mais cedo
e um pouco mais bobo que de costume
hoje o dia me revelou o seu segredo
e é a você que ele se resume
Tomara que o Sr. Dia nunca acabe
e que eu tenha tempo suficiente
pra falar do que ainda não se sabe
e contar seus pelos internamente!
Ôh dia bonito
dentro do bolso
me leva contigo
e traz esse moço...
Hoje o dia acordou mais cedo
e um pouco mais bobo que de costume
hoje o dia me revelou o seu segredo
e é a você que ele se resume
Tomara que o Sr. Dia nunca acabe
e que eu tenha tempo suficiente
pra falar do que ainda não se sabe
e contar seus pelos internamente!
Ôh dia bonito
dentro do bolso
me leva contigo
e traz esse moço...
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Rua
Po Erick Rocha
Entre o que se é
e o que se está
Fica a sensação da despedida
Um Adeus sem medida de
quem queria ver-me fora
e não consegue mas ficar
Coloca pra dentro agora
quem impedia de entar
Mas é lá fora que tudo acontece
vem de lá o que se conhece
O melhor e o pior de qualquer lugar
por falar em localização
Meu Deus e minha unção
é a rua... A que me pôs nua
e continua a me explorar
Entre o que se é
e o que se está
Fica a sensação da despedida
Um Adeus sem medida de
quem queria ver-me fora
e não consegue mas ficar
Coloca pra dentro agora
quem impedia de entar
Mas é lá fora que tudo acontece
vem de lá o que se conhece
O melhor e o pior de qualquer lugar
por falar em localização
Meu Deus e minha unção
é a rua... A que me pôs nua
e continua a me explorar
domingo, 15 de agosto de 2010
Entre um e outro
Por Erick Rocha
Entre um verso e outro
há sempre um poema
que ninguém percebe
entre um minuto e outro
há sempre um segundo
que ninguém inverte
entre um beijo e outro
há sempre um pedido
que ninguém esquece
entre pensamento e outro
há sempre um deus
que ninguém conhece
entre um amor e outro
há sempre uma discrença
que ninguém compensa...
nem esquece!
Entre um verso e outro
há sempre um poema
que ninguém percebe
entre um minuto e outro
há sempre um segundo
que ninguém inverte
entre um beijo e outro
há sempre um pedido
que ninguém esquece
entre pensamento e outro
há sempre um deus
que ninguém conhece
entre um amor e outro
há sempre uma discrença
que ninguém compensa...
nem esquece!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Filosofia
Por Erick Rocha
Do que o mundo é feito
quero mais, muito mais
meio sem jeito
o mundo está na sola
do sapato do rapaz!
Do que o mundo é feito
quero mais, muito mais
meio sem jeito
o mundo está na sola
do sapato do rapaz!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
O pulso e a mão
Por Erick Rocha
Hoje não quero que fale em nada
nem de amor, de poesia, solidão
Quero saber do que corta a carne
do que torce o pulso e a mão
Quero ouvir som de giletes
Abrir caminhos perfurar pulmão
Limpar ferida aberta
Magoar em dose certa
Ver brotar suor do chão
Me sujar de sangue, pus e dor
E mais uma vez perceber
que falava em amor...
Hoje não quero que fale em nada
nem de amor, de poesia, solidão
Quero saber do que corta a carne
do que torce o pulso e a mão
Quero ouvir som de giletes
Abrir caminhos perfurar pulmão
Limpar ferida aberta
Magoar em dose certa
Ver brotar suor do chão
Me sujar de sangue, pus e dor
E mais uma vez perceber
que falava em amor...
domingo, 11 de julho de 2010
Ainda Criança
Por Erick Rocha
Este amor se foi novinho
ainda criança
como um menino magrinho
não me deixou lembrança
Só restou a poesia e o poeta
uma saliva na boca incerta
e uma saudade que não cansa
Este amor nem era amor
quando saiu daqui
foi-se logo correndo
e nem soube o que eu senti...
Este amor se foi novinho
ainda criança
como um menino magrinho
não me deixou lembrança
Só restou a poesia e o poeta
uma saliva na boca incerta
e uma saudade que não cansa
Este amor nem era amor
quando saiu daqui
foi-se logo correndo
e nem soube o que eu senti...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Suicídio
Por Erick Rocha
Me suicido diariamente
Praticamente acordo todos os dias
para me suicidar
E percebo que ainda não é suficiente
Por que quando a tarde vem
parece que tudo por dentro é anestesia
ando por ai dormindo em pé
e já não sinto nada
Sinto muito...
Me suicido diariamente
Praticamente acordo todos os dias
para me suicidar
E percebo que ainda não é suficiente
Por que quando a tarde vem
parece que tudo por dentro é anestesia
ando por ai dormindo em pé
e já não sinto nada
Sinto muito...
sábado, 12 de junho de 2010
Frouxidão
Por Erick Rocha
Minha vida
é uma carta que sempre esperei receber
mas que nunca me enviaram
Minha poesia
são as cartas que sempre quero enviar
mas nunca tenho coragem...
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Bom proveito
Por Erick Rocha
Não pontual
Me adianto ao encontro
com o acaso
Divido com ele
um segredo
um poema
um cigarro
em troca de companhia
Fico com a parte
que é só minha
Faço bom proveito
pulo de alegria
um tanto satisfeito...
Não pontual
Me adianto ao encontro
com o acaso
Divido com ele
um segredo
um poema
um cigarro
em troca de companhia
Fico com a parte
que é só minha
Faço bom proveito
pulo de alegria
um tanto satisfeito...
sábado, 29 de maio de 2010
Cronômetro vivo
por Erick Rocha
Pedimos calma!
Nos pedem silêncio desde o dia em que nascemos
até quando trocamos as folhas do calendário
sem saber ao menos que horas são
Fazemos sala para quem não nos é chegado
Cumprimos papéis
Frequentamos enventos
Olhamos e fingimos que não vemos
Mas sabemos que no tempo da vida mesmo
sempre chegaremos atrasados...
É hora de continuar vivendo sem saber por quê.
Esse aí surguiu de uma improvisação em cena na faculdade. Dedico a Uendel.
Pedimos calma!
Nos pedem silêncio desde o dia em que nascemos
até quando trocamos as folhas do calendário
sem saber ao menos que horas são
Fazemos sala para quem não nos é chegado
Cumprimos papéis
Frequentamos enventos
Olhamos e fingimos que não vemos
Mas sabemos que no tempo da vida mesmo
sempre chegaremos atrasados...
É hora de continuar vivendo sem saber por quê.
Esse aí surguiu de uma improvisação em cena na faculdade. Dedico a Uendel.
Mono lírico
por Erick Rocha
Foi calado que cheguei aqui
é nesse estado que quero sair
não que eu permaneça
nem as coisas permanecem
Meus senhores!
Quando ouvi dizer do silêncio
foi só de amor que quis falar
amor adjunto
amor em conjunto
amor-dor
amor do amor
amor-saudade
amor que bate
Contagia
Amor quem sabe um dia...
Foi calado que cheguei aqui
é nesse estado que quero sair
não que eu permaneça
nem as coisas permanecem
Meus senhores!
Quando ouvi dizer do silêncio
foi só de amor que quis falar
amor adjunto
amor em conjunto
amor-dor
amor do amor
amor-saudade
amor que bate
Contagia
Amor quem sabe um dia...
terça-feira, 18 de maio de 2010
Coisa de menino
Minha menina não se preocupe
Meu ciclo não chega a mais ou menos
Dezoito anos
E nem por isso meus filhos
Estão espalhados por ai
Eles estão todos comigo
E me fazem tão feliz!!!
Meu ciclo não chega a mais ou menos
Dezoito anos
E nem por isso meus filhos
Estão espalhados por ai
Eles estão todos comigo
E me fazem tão feliz!!!
A cidade é grande demais...
Por Erick Rocha
É que resolvi ir embora
Sendo a cidade grande demais
Não trago mais suas digitais
Já que não vem comigo agora
Eu que bem vi nossos passos
Ainda quando parados
Sugerindo distância
Notei os abismos imaginários
Rasguei todos os recados
Que a solidão me mandava por email
Corri do fim voltando ao meio
Mudei de assunto sem sentir
Caí no mundo feito vagabundo
E nunca mais morei em mim...
É que resolvi ir embora
Sendo a cidade grande demais
Não trago mais suas digitais
Já que não vem comigo agora
Eu que bem vi nossos passos
Ainda quando parados
Sugerindo distância
Notei os abismos imaginários
Rasguei todos os recados
Que a solidão me mandava por email
Corri do fim voltando ao meio
Mudei de assunto sem sentir
Caí no mundo feito vagabundo
E nunca mais morei em mim...
domingo, 16 de maio de 2010
Superlotação
Por Erick Rocha
Superlotação.
É o problema do meu mundo atual
é um pelotão de gente desmedida
que se esbarra e anda correndo
escorrendo pelas ruas sempre
Daí vieram minhas buzinas, faixas
semáforos, guardas, bancos
listras, quadrados, réguas
tudo que serve de limite aos homens
Mas não tem jeito
essa gente anda em bando
pegam o bonde andando
estão sempre se aproximando...
Se encontrar desse tipo por ai
Corro!!!
Superlotação.
É o problema do meu mundo atual
é um pelotão de gente desmedida
que se esbarra e anda correndo
escorrendo pelas ruas sempre
Daí vieram minhas buzinas, faixas
semáforos, guardas, bancos
listras, quadrados, réguas
tudo que serve de limite aos homens
Mas não tem jeito
essa gente anda em bando
pegam o bonde andando
estão sempre se aproximando...
Se encontrar desse tipo por ai
Corro!!!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Só pra impressionar
Por Erick Rocha
O amor é acima de tudo costume
é poesia, heresia, substância
química, explosiva, estrume
é espectativa, garantia, dia-a-dia
é cobra criada, feito escrava
estratégia, régia, denúncia
renúncia, é dar, é gozar
Faz-se implorar, ter destreza
amor é dúvida
nunca que foi certeza.
Extração, importação, desvelo
muitas vezes para te-lo
não se pode amar
Quem não ama faz verso...
Verso só pra impressionar!
O amor é acima de tudo costume
é poesia, heresia, substância
química, explosiva, estrume
é espectativa, garantia, dia-a-dia
é cobra criada, feito escrava
estratégia, régia, denúncia
renúncia, é dar, é gozar
Faz-se implorar, ter destreza
amor é dúvida
nunca que foi certeza.
Extração, importação, desvelo
muitas vezes para te-lo
não se pode amar
Quem não ama faz verso...
Verso só pra impressionar!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sai de mim
Por Erick Rocha
É meu vazio aqui dentro
que preenche a lua cheia lá fora
É minha insatisfação que me movimenta
E que me recolhe.
Tenho insuficiência respiratória
Nasalar, de amar, de tristeza
De ponta de dedo, de beijo na boca
De toque na mão, de um telefonema
De horário, de espera, desistência
De cartas, de cena, de trilha
Por que nada se define
É por isso que minha alma briga
Faz mal criação, fica de castigo
Ela sai de mim, sempre escondido!
É meu vazio aqui dentro
que preenche a lua cheia lá fora
É minha insatisfação que me movimenta
E que me recolhe.
Tenho insuficiência respiratória
Nasalar, de amar, de tristeza
De ponta de dedo, de beijo na boca
De toque na mão, de um telefonema
De horário, de espera, desistência
De cartas, de cena, de trilha
Por que nada se define
É por isso que minha alma briga
Faz mal criação, fica de castigo
Ela sai de mim, sempre escondido!
À Ela...
Por Erick Rocha
Eu que acredito escrever por tanta coisa
sobre tanta gente, que mora dentro de mim
Só agora sinto-me a vontade
para rabiscar qualquer palavrinha assim.
Que possa sair voando, e cair em teu ombro.
Cansado e com câimbra
que essas palavras pousem em sua cama
te façam cafuné, cosquinha em seu pé...
Lhe coloque pra dormir.
Quando quiser acordar coloque as palavrinhas
pra fora
Como tantas vezes fizeste comigo!
Desde o dia em que me bebeu do meu pai
até o dia em que escolhi um menino.
Agora, 29/04/2010
Eu que acredito escrever por tanta coisa
sobre tanta gente, que mora dentro de mim
Só agora sinto-me a vontade
para rabiscar qualquer palavrinha assim.
Que possa sair voando, e cair em teu ombro.
Cansado e com câimbra
que essas palavras pousem em sua cama
te façam cafuné, cosquinha em seu pé...
Lhe coloque pra dormir.
Quando quiser acordar coloque as palavrinhas
pra fora
Como tantas vezes fizeste comigo!
Desde o dia em que me bebeu do meu pai
até o dia em que escolhi um menino.
Agora, 29/04/2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Prece
Por Erick Rocha
A me pedir sempre de joelhos
aprendi a orar a mim mesmo
a fazer de minha pressa, minha prece
A ter muita gente e ser só
Sim ou não, amanhã a noite
ainda me serei novamente
Dormirei eu e todos os meus filhos
- na barriga
Com todas minhas angústias
- em meu peito
Com todos os meus afetos
- ao lado
Com todos os meus DESAMORES
- por dentro adormeço...
A me pedir sempre de joelhos
aprendi a orar a mim mesmo
a fazer de minha pressa, minha prece
A ter muita gente e ser só
Sim ou não, amanhã a noite
ainda me serei novamente
Dormirei eu e todos os meus filhos
- na barriga
Com todas minhas angústias
- em meu peito
Com todos os meus afetos
- ao lado
Com todos os meus DESAMORES
- por dentro adormeço...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Todo dia
Por Erick Rocha
fecha, abre, sobe, desce
toca, sede, meche, come
pisca, pede, bate, cresce
chega, sai, senta, some
(Série Curtas)
fecha, abre, sobe, desce
toca, sede, meche, come
pisca, pede, bate, cresce
chega, sai, senta, some
(Série Curtas)
Fotografia
Por Erick Rocha
Sendo assim, sina
de você faço até rima
te vendo comunicar
estando aqui estando láEu paro. Olho. Fico mudo.
E desisto de escreverà pessoa por puco
melhor do mundo!
Melhor que apontar
é tirar fotografia
De tanto chorar
Ah! Naquele dia
- O meu menino ria...
04/03/2010 - Para Vaguiner Bráz
terça-feira, 23 de março de 2010
Fazendo muito tempo
Por Erick Rocha
Acordei com tudo fazendo muito tempo
já faz muito tempo que eu nasci,
que passei no vestibular
me formei, me deformei também
Me precipitar? Nem lembro o que isso seja!
muito tempo que chorei, que bebi, que fumei
que cheguei atrasado, que envelheci
que adquiri problemas de saúde
que adquiri problemas de alma
muito tempo que comi, que dei, que rir
que bem me alimentei, que beijei.
Taí, já faz muito tempo que amei...
-Hoje mesmo, ainda não inventei ninguém pra mim!
Madrugada de quarta-feira, 24/03/2010, dezoito anos.
Acordei com tudo fazendo muito tempo
já faz muito tempo que eu nasci,
que passei no vestibular
me formei, me deformei também
Me precipitar? Nem lembro o que isso seja!
muito tempo que chorei, que bebi, que fumei
que cheguei atrasado, que envelheci
que adquiri problemas de saúde
que adquiri problemas de alma
muito tempo que comi, que dei, que rir
que bem me alimentei, que beijei.
Taí, já faz muito tempo que amei...
-Hoje mesmo, ainda não inventei ninguém pra mim!
Madrugada de quarta-feira, 24/03/2010, dezoito anos.
domingo, 7 de março de 2010
Alagamento Interno
Por Erick Rocha
Sou do fim do outono pro inverno
chuvoso como um domingo
Diferente por que hoje é março
do ano que vem! Comigo...
Mesmo que lá fora faça um inferno
Adio há dias à hora de chorar
Transponho meu rio interno
Ergo barragens, torno-o eterno
E, em poucos minutos
Saboto e aborto a vaga idéia de esquecer
É que ainda tenho muitos
Muitos domingos de março pra chover!
Sou do fim do outono pro inverno
chuvoso como um domingo
Diferente por que hoje é março
do ano que vem! Comigo...
Mesmo que lá fora faça um inferno
Adio há dias à hora de chorar
Transponho meu rio interno
Ergo barragens, torno-o eterno
E, em poucos minutos
Saboto e aborto a vaga idéia de esquecer
É que ainda tenho muitos
Muitos domingos de março pra chover!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Falta
Por Erick Rocha
Não é de pão, não é de dia
A falta que sinto - Meu Deus! - é de poesiaNem de afeto, de amigos, de trabalho
Nem de mim,de você, o que fui, o que posso ser
Não é a música que tocou
Quero comer lirismo e defecar amor.
Noite, sábado 20 fevereiro de 2010
Calma
Por Erick Rocha
Calma
Ligue o rádio mais uma vez!
Espere ai...
Aperte o botão, programe uma estação
te dedico o verão
pra não sentir frio, não acender a luz
Pode se assustar ou gargalhar
Tudo está de vez, antes era de vez em quando.
Quanto tudo era quase nada, eu te carregava
te ninava você nem andava...
Agora corre, mundinho meu, vidinha bandida
Me arrasta, me salta, me espanca, me saltita
Cansado dessa novidade toda que ta ai
Saudade do futuro!
Quero garantia, nem que seja
-a de morrer seguro...
Fevereiro de 2010
Calma
Ligue o rádio mais uma vez!
Espere ai...
Aperte o botão, programe uma estação
te dedico o verão
pra não sentir frio, não acender a luz
Pode se assustar ou gargalhar
Tudo está de vez, antes era de vez em quando.
Quanto tudo era quase nada, eu te carregava
te ninava você nem andava...
Agora corre, mundinho meu, vidinha bandida
Me arrasta, me salta, me espanca, me saltita
Cansado dessa novidade toda que ta ai
Saudade do futuro!
Quero garantia, nem que seja
-a de morrer seguro...
Fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Quero te ver
Por Erick Rocha
Quero te ver hoje
Amanhã, quero te ver hoje
Depois de amanhã, quero te ver hoje
Todo dia, quero te ver hoje
Por que eu já sei que um dia, acaba
O “quero te ver” nosso de cada dia!
Janeiro de 2010
Quero te ver hoje
Amanhã, quero te ver hoje
Depois de amanhã, quero te ver hoje
Todo dia, quero te ver hoje
Por que eu já sei que um dia, acaba
O “quero te ver” nosso de cada dia!
Janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Meu amor no lugar certo
Por Erick Rocha
Existe um lugar onde os dias são brandos,
onde da-se sempre tempo pra tudo,
e onde o sono é mais tranqüilo.
Nesse lugar os sonhos são tidos como lógica,
estuda-se o que quer e, trabalho não quer dizer apenas suor.
Onde o amanhã é, a dúvida certeza de ter-se tentado...
Lá cheira-se à amor com fragrância de confiança.
Onde a carne é vida; a vida é amor e o amor é verbo.
Esse lugar é meu coração, sua morada...
De onde você sai pra ganhar a rua, onde você volta para adormecer e onde você vai para passar férias.
Te amo mais que o muito!
24 de Outubro de 2009, ao meu grande amor, o mais profundo, Luciana Rocha. Em comemoração à seu aniversário.
Existe um lugar onde os dias são brandos,
onde da-se sempre tempo pra tudo,
e onde o sono é mais tranqüilo.
Nesse lugar os sonhos são tidos como lógica,
estuda-se o que quer e, trabalho não quer dizer apenas suor.
Onde o amanhã é, a dúvida certeza de ter-se tentado...
Lá cheira-se à amor com fragrância de confiança.
Onde a carne é vida; a vida é amor e o amor é verbo.
Esse lugar é meu coração, sua morada...
De onde você sai pra ganhar a rua, onde você volta para adormecer e onde você vai para passar férias.
Te amo mais que o muito!
24 de Outubro de 2009, ao meu grande amor, o mais profundo, Luciana Rocha. Em comemoração à seu aniversário.
Ir sem avisar
Por Erick Rocha
Se me olhas como se eu estivesse indo embora
Saberás quando tiver ido de vez?
Eu, que não sou de ir nem de ficar
Com você consigo só ir devagar, pra não machucar
Na verdade é pra nada de ruim te acontecer
Minha missão foi te proteger
Mas, nada é claro ao que não diz nem tão pouco
aos que não querem entender...
-Perdão o que disse?
Se não consegues me ouvir que tente ao menos perceber...
Leia-me. Receba as cartas que te escrevi ontem à noite. Dormindo.
Se me olhas como se eu estivesse indo embora
Saberás quando tiver ido de vez?
Eu, que não sou de ir nem de ficar
Com você consigo só ir devagar, pra não machucar
Na verdade é pra nada de ruim te acontecer
Minha missão foi te proteger
Mas, nada é claro ao que não diz nem tão pouco
aos que não querem entender...
-Perdão o que disse?
Se não consegues me ouvir que tente ao menos perceber...
Leia-me. Receba as cartas que te escrevi ontem à noite. Dormindo.
Manhã, domingo 17 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
O tal do amor não mais está!
Por Erick Rocha
Quando ele está, o tal do amor, a gente sente
Um abraço curto é, curto espaço de tempo.
Curto tempo são os planos pra vida inteira
E a vida inteira parece nunca sufocar.
É uma euforia, um beija-beija
uma libertinagem, sacanagem, viadagem!
Espionagem é quando o amor diz que não é pra sempre
mas que ainda não acabou.
A desconfiança confirma presença, é cana-de-carne com açucar
Quando o mesmo não vai bem -o amor- é vida inteira repartida
São floquinhos de esperança com baixa temperatura
O amor volta, se arrepende, revolta o meu bem!
Questiona por que tem de ser assim,
Isto ou aquilo, novamente.
Cansei de eternidade, desejo agora o amor presente!
Aos que não enxergam a vida sozinhos;
Os que chagam dar a mão ao vento pela rua;
Soltam beijo ao vidro quando descem do ônibus;
Compram presentes sem presentear
só por imaginar a pessoa possível amada;
Aos que desaprenderam a ver casais nas filas;
Aos que dormem sozinhos;
Aos que não dividem nem jantar nem sanduíche
Aos tristes de coração.
Por que há e, é fato, um roteiro marcado de início, vida e fim!
E como besta,
Eu ainda corro pela casa e escondo suas sandálias
Pra você não sair...
Até que percebo que já tinhas ido, descalço!
-O tal do amor não mais está!
Janeiro de 2010
Quando ele está, o tal do amor, a gente sente
Um abraço curto é, curto espaço de tempo.
Curto tempo são os planos pra vida inteira
E a vida inteira parece nunca sufocar.
É uma euforia, um beija-beija
uma libertinagem, sacanagem, viadagem!
Espionagem é quando o amor diz que não é pra sempre
mas que ainda não acabou.
A desconfiança confirma presença, é cana-de-carne com açucar
Quando o mesmo não vai bem -o amor- é vida inteira repartida
São floquinhos de esperança com baixa temperatura
O amor volta, se arrepende, revolta o meu bem!
Questiona por que tem de ser assim,
Isto ou aquilo, novamente.
Cansei de eternidade, desejo agora o amor presente!
Aos que não enxergam a vida sozinhos;
Os que chagam dar a mão ao vento pela rua;
Soltam beijo ao vidro quando descem do ônibus;
Compram presentes sem presentear
só por imaginar a pessoa possível amada;
Aos que desaprenderam a ver casais nas filas;
Aos que dormem sozinhos;
Aos que não dividem nem jantar nem sanduíche
Aos tristes de coração.
Por que há e, é fato, um roteiro marcado de início, vida e fim!
E como besta,
Eu ainda corro pela casa e escondo suas sandálias
Pra você não sair...
Até que percebo que já tinhas ido, descalço!
-O tal do amor não mais está!
Janeiro de 2010
Resolvi me por num poste!
Bem, hoje decidi começar a colocar alguns poeminhas meus! Deve ser por conta que estou indo dormir estranho, mais uma vez, só mais essa...
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Medieval II - Cazuza
Você me pede
Pra ser mais moderno
Que culpa que eu tenho
É só você que eu quero
Às vezes eu amo
E construo castelos
Às vezes eu amo tanto
Que tiro férias
E embarco num tour pro inferno
Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média
Olha pra mim, me dê a mão
Depois um beijo
Em homenagem a toda
Distância e desejo
Mora em mim
Que eu deixo as portas sempre abertas
Onde ninguém vai te atirar
As mãos vazias nem pedras
Eu acredito nas besteiras
Que eu leio no jornal
Eu acredito no meu lado
Português, sentimental
Eu acredito em paixão e moinhos lindos
Mas a minha vida sempre brinca comigo
De porre em porre, vai me desmentindo
Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Motivo - Cecília Meireles
Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Poema da Espera
Esperarei
Aguarde sua vez
Espero
Espero aprender a cozinhar algum dia
Espero poder manter meus amigos por muitos anos
e fazer novos também
espero o amor
espero muitas coisas da vida e das pessoas
esperar
uma ansiedade onde o tempo passar devagar
como um tempo vazio
onde nada acontece onde você não é ninguém
mas esperar pode ser um momento de sonho
de idealizar, de planejar e acreditar que seus desejos vão se realizar
esperar, esperar, esperar
num estado constante no qual a esse encontro
esperar, esperar, esperarei, espero
espero chegar
que as coisas cheguem as notícias, os filhos, o dinheiro
a vez de entrar e de sair e até mesmo ficar
o sinal verde
espero um sim ou um não pode servir também o talvez
aguardo, espero
espero que cheguem os resultados
num impulso um motivo para seguir sempre adiante
como uma filha
aguardo a minha vez
espero não desistir
espero a hora
um tempo há tempo...
Autor desconhecido
Aguarde sua vez
Espero
Espero aprender a cozinhar algum dia
Espero poder manter meus amigos por muitos anos
e fazer novos também
espero o amor
espero muitas coisas da vida e das pessoas
esperar
uma ansiedade onde o tempo passar devagar
como um tempo vazio
onde nada acontece onde você não é ninguém
mas esperar pode ser um momento de sonho
de idealizar, de planejar e acreditar que seus desejos vão se realizar
esperar, esperar, esperar
num estado constante no qual a esse encontro
esperar, esperar, esperarei, espero
espero chegar
que as coisas cheguem as notícias, os filhos, o dinheiro
a vez de entrar e de sair e até mesmo ficar
o sinal verde
espero um sim ou um não pode servir também o talvez
aguardo, espero
espero que cheguem os resultados
num impulso um motivo para seguir sempre adiante
como uma filha
aguardo a minha vez
espero não desistir
espero a hora
um tempo há tempo...
Autor desconhecido
Garcia Lorca
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recem-cortadas
Com a lingua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos
Porque as rosas buscam em frente
Uma dura paisagem de osso
E as mãos do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terraComo me perco no coração de alguns meninos
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma
Frederico Garcia Lorca
Ausência - Vinícius de Moraes
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Moraes, Vinícius de
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Moraes, Vinícius de
Escritas que me descrevem!
Antes de me mostrar, resolvi me descrever. Por enquanto postarei poemas que me tocam e, que de alguma forma fazem-me parte. Depois crio coragem e começo a postar alguns meus! Ainda vem comigo?
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