sábado, 16 de janeiro de 2010

O tal do amor não mais está!

Por Erick Rocha

Quando ele está, o tal do amor, a gente sente
Um abraço curto é, curto espaço de tempo.
Curto tempo são os planos pra vida inteira
E a vida inteira parece nunca sufocar.
É uma euforia, um beija-beija
uma libertinagem, sacanagem, viadagem!
Espionagem é quando o amor diz que não é pra sempre
mas que ainda não acabou.
A desconfiança confirma presença, é cana-de-carne com açucar
Quando o mesmo não vai bem -o amor- é vida inteira repartida
São floquinhos de esperança com baixa temperatura
O amor volta, se arrepende, revolta o meu bem!
Questiona por que tem de ser assim,
Isto ou aquilo, novamente.
Cansei de eternidade, desejo agora o amor presente!
Aos que não enxergam a vida sozinhos;
Os que chagam dar a mão ao vento pela rua;
Soltam beijo ao vidro quando descem do ônibus;
Compram presentes sem presentear
só por imaginar a pessoa possível amada;
Aos que desaprenderam a ver casais nas filas;
Aos que dormem sozinhos;
Aos que não dividem nem jantar nem sanduíche
Aos tristes de coração.
Por que há e, é fato, um roteiro marcado de início, vida e fim!
E como besta,
Eu ainda corro pela casa e escondo suas sandálias
Pra você não sair...
Até que percebo que já tinhas ido, descalço!
-O tal do amor não mais está!

Janeiro de 2010

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