Por Erick Rocha
A me pedir sempre de joelhos
aprendi a orar a mim mesmo
a fazer de minha pressa, minha prece
A ter muita gente e ser só
Sim ou não, amanhã a noite
ainda me serei novamente
Dormirei eu e todos os meus filhos
- na barriga
Com todas minhas angústias
- em meu peito
Com todos os meus afetos
- ao lado
Com todos os meus DESAMORES
- por dentro adormeço...
terça-feira, 20 de abril de 2010
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Ser sempre "eu-mesmo", verdadeira prisão, a ponto de só ter "o si próprio" a quem orar e de quem esperar... Infelimente, "eu" é, talvez, a mais improvável fonte de qualquer consolo... Antes o contrário...
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirpoema lindo preto!
ResponderExcluirtenha certeza que essa preçe grita dentyro de cada um de nós todos os dias!elivan nascimento
Obrigado...
ResponderExcluirElivan e Uendel, vocês são bem-vindos aqui!