quarta-feira, 14 de julho de 2010

O pulso e a mão

Por Erick Rocha


Hoje não quero que fale em nada
nem de amor, de poesia, solidão
Quero saber do que corta a carne
do que torce o pulso e a mão
Quero ouvir som de giletes
Abrir caminhos perfurar pulmão
Limpar ferida aberta
Magoar em dose certa
Ver brotar suor do chão
Me sujar de sangue, pus e dor
E mais uma vez perceber
que falava em amor...

4 comentários:

  1. Por mais voltas que dermos, ou mais absurdo seja o que pensamos , dizemos ou fazemos... tudo nos levara ao amor...

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  2. Me impressiona a capacidade que o amor tem de se tornar centro das atenções!!
    Mesmo quando não queremos falar de amor, acabamos falando do nosso desamor...e daí para o amor...é um pulo!

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  3. O que as pessoas aspiram na vida? Felicidade? De onde ela vem? Sexo é bom, muito bom, de cima, de baixo, de lado, de quatro, de três, de dois, na falta de opção vai até de um, mas a longo prazo, perde a graça, fica vazio...
    Dinheiro? É bom, muito bom. Sucesso profissional é bom, te dá aquele ar de superioridade, típicos dos insuportáveis, dos bem sucedidos, dos que fizeram por onde... mas no fim? ... Bem lá no fim, quando a Maricona estiver velha, na sua casa imensa, seus inúmeros livros e discos, é só por amor, que se irá dormir e chorar ao lado da garrafa de vodka, russa de preferência, ao som de um MPB dor de cotovelo, é só por amor que a lágrima escorre, só por amor. E quem nega, MENTE!

    Fiz outro post, rs

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  4. (...........................................)

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